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O Trabalho das Linhas (Coletânea)
Giuseppe Cocco
O Trabalho das linhas, 2020
Coletânea sobre Democracia, Política e Escrita, As linhas da globalização em crise,
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Agonísticas cosmológicas: uma genealogia do feitiço capitalista lançado pelos militares aos povos Yanomami
Pablo Rosa
Aceno, 2024
Resumo: A partir da noção nietzscheana de genealogia, mobilizada por meio da analítica foucaultiana para tratar de um campo agonístico caracterizado por duas cosmologias em embate, propomos uma análise dos discursos proferidos por representantes das forças armadas brasileiras contra os povos Yanomami. Para isso, adotamos a perspectiva de Davi Kopenawa e Bruce Albert na compreensão do feitiço capitalista.
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marx selvagem (primeira edição, 2013)
Jean Tible
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Mutações da Guerra: Gênese do Regime de Conflitualidade do Capital Financeiro-Securitário
Yasmin de Oliveira Alves Teixeira
2024
O objetivo desta pesquisa foi elaborar uma reflexão crítica a respeito das transformações histórico-políticas da guerra, visando, sobretudo, as dinâmicas globais de conflitualidade na situação atual. Avaliamos os alcances e limites das concepções do “Pensamento 68” a esse respeito, buscando balizar e confrontar hipóteses de Deleuze, Guattari e Foucault com perspectivas filosóficas contíguas e outras contribuições relevantes. Buscamos desenvolver algumas ideias e conceitos, a partir deste trabalho teórico com as filosofias contemporâneas, que servissem de base para abordar os dados sociais e históricos do regime de conflitualidade de nossa época, caracterizado pela convergência última entre finança e segurança. Assim, propomos que as guerras contemporâneas podem ser mais bem analisadas sob as linhas de mutação históricas das máquinas de guerra, subdivididas em nômades e territoriais e, à era do capital, também em máquinas revolucionárias e máquinas milicianas; da instituição militar, com sua articulação ao regime de violência do Estado e seu caráter disciplinar intrínseco; do armamento, compreendendo a emergência da produção industrial de armas e o desenvolvimento de arsenais nucleares; e dos axiomas estratégicos do capital vigentes atualmente – a dissuasão, a defesa e a segurança, com uma configuração global que se organiza sob a predominância do axioma securitário. O conjunto dessas linhas converge, então, para este último ponto, a partir do qual é possível compreender de que maneira desdobramentos históricos concretos como o 11 de Setembro, as “guerras ao terror” no Iraque e no Afeganistão, a ocupação da Palestina ou as operações militares nas comunidades periféricas brasileiras podem ser postos num mesmo continuum de circulação da violência no mercado mundial.
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A vida, o trabalho, a linguagem. Biopolítica e biocapitalismo, Cadernos IHU Ideias, ano 13, n. 228, vol. 13, 2015, pp. 3-19
Sandro Chignola
O artigo faz memória de como o termo biopolítica foi cunhado e utilizado, muito antes de Foucault, fazendo referência a uma implementação da ciência política. Apresenta uma relação contextual dentro da qual os saberes e poderes evoluem apoiando-se uns sobre os outros e sobre a relevância dos processos que se combinam para estabelecer como segmentos para a valorização do capital e para as atividades das empresas.
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Livro digital geofilosofia e geopolitica em mil platos
Claudio Zanotelli
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DIREITO, TECNOLOGIA E DIVERSIDADE CULTURAL: AUTORIA INDÍGENA EM PERSPECTIVA NOS VIDEOGAMES "HUNI KUIN: YUBE BAITANA" E "MULAKA"
Isabella Pimentel, Maria Helena Japiassu M de Macedo
ANAIS DO XVI CODAIP Congresso de Direito de Autor e Interesse Público, 2023
Este artigo pretende analisar a relação entre a propriedade intelectual e a produção de videogames que valorizam expressões culturais de sociedades indígenas. Entende-se que videogames são ferramentas tecnológicas e artísticas capazes de expressar discursos e de entreter. Por sua complexidade, a elaboração de games tem como característica um esforço coletivo. Atualmente, verifica-se a existência de videogames que se referem a culturas tradicionais de sociedades indígenas. Neste sentido, busca-se compreender o processo de elaboração criativa de dois jogos exemplificativos, "Huni Kuin: Yube Baintana" e "Mulaka", identificar a autoria dos projetos e as repercussões jurídicas relacionadas aos direitos autorais envolvidos. Para tanto, utiliza-se de análise doutrinária e legislativa, priorizando uma leitura normativa de direitos autorais a partir das leis brasileira e mexicana e das convenções internacionais das quais o Brasil é parte. Conclui-se que a proteção jurídica dessa modalidade criativa ultrapassa o âmbito da legislação autoral brasileira, sendo necessário considerar instrumentos de direitos humanos.
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Educação, ética e decolonialidade: contribuições para a formação de professores e a prática docente
Oficina Universitária
Alonso Bezerra de Carvalho, 2024
Os textos aqui compartilhados querem se unir às lutas, às ações e às reflexões dos professores que, diuturnamente, têm se dedicado ao processo de formação de crianças, jovens e adultos, mas que nem sempre encontram guarida e apoio teóricos e práticos à labuta cotidiana. Esperamos que ao lerem todos ou alguns dos capítulos desta coletânea, fortaleçamos o diálogo entre a pesquisa e o ensino, entre a Universidade e a escola para o nosso bem estar mental, físico, intelectual e moral bem como nos reanimem e nos dê o suporte necessário para novas descobertas, encontros, construções e desconstruções em nossos modos de ser, de estar, de agir, de pensar, enfim, de viver a educação.
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Direito e Literatura: A Presença De Makunaima
Alexandre Mendes
RFD- Revista da Faculdade de Direito da UERJ
Às vésperas da celebração do centenário da Semana de Arte Moderna de 1922, já é possível afirmar que o momento é de reavaliação e busca de novos sentidos para o legado modernista no Brasil. O marco coincide com uma grande perplexidade em relação ao contexto político, econômico-social e ambiental do país, induzindo novas interrogações e angústias quanto ao nosso futuro próximo. O objetivo deste artigo é identificar, a partir de novas leituras que estão sendo realizadas da rapsódia de Mario de Andrade, Macunaíma: o herói sem nenhum caráter (1928/2017), uma dupla emergência: a) primeiro, a presença cada vez mais forte de vozes e narrativas indígenas na arte brasileira, incluindo releituras realizadas a partir do mito de Makunaima; b) segundo, uma dinâmica que acompanha a re(existência) da arte indígena, mas que desagua, dessa vez, em redes de atuação jurídica protagonizadas por representantes do próprios povos originários.
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A fala da terra: Práticas de escrita na pesquisa de acadêmicos da Licenciatura indígena da UFAC - Floresta
Amilton Mattos
A fala da terra, 2024
Essa tese se concentra na descrição e análise de alguns processos e práticas de escrita de pesquisas de acadêmicos da Licenciatura indígena da Universidade Federal do Acre - UFAC, Campus Floresta. Esses processos e práticas de escrita apontam para uma concepção de linguagem distinta daquela com que esses acadêmicos e seus povos têm contato na Universidade. Essa concepção de linguagem e seu regime de escrita, conforme apontaram os próprios acadêmicos e suas comunidades, é marcada por uma concepção de terra específica das práticas de conhecimento desses povos, práticas que, por sua vez, refletem sua cosmologia. A tese busca descrever a natureza e a dinâmica relacional desses diferentes regimes de terra-linguagem ao longo de processos de pesquisa e no tráfego entre instituições como a Universidade e essas comunidades. Licenciaturas indígenas, Pesquisadores indígenas, Regimes de inscrição, Huni Kuin, Escrita.
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